Retomar a recente polêmica do caso da Petrobras é o meu objeto de pesquisa de iniciação científica do CNPq. O fato ocorrido na primeira semana de junho de 2009, mais especificamente no dia
2 de junho seu primeiro post, colocou em pauta a seguinte questão: os meios de comunicação de massa estão preparados para os novos valores-notícia que a web 2.0 está reconfigurando?
Logo de cara eu digo que não, pelo simples fato de que a mídia massiva (rádio, impresso e TV) ainda está com a cabeça no século passado. O conceito de "furo"continua em voga. Muito desses meios acreditam que esperar por edições especiais de domingo para noticiar aquela bomba da semana é a melhor estratégia de comunicação. Isso não tem mais lógica por conta da instantaneidade da Internet -- entre outros fatores remodelados para a atual realidade como simultaneidade; periodicidade; novidade, revelação pública.
A razão do conflito entre a Petrobras e a imprensa foi a quebra dessa temporalidade, por parte da estatal. A fim de 'limpar' a imagem postava em seu blog
Fatos e Dados perguntas e respostas que trocava com grandes conglomerados midiáticos como A Folha de São Paulo e O Globo antes da circulação destes.
Esse debate não terminou nas três semanas que durou a polêmica. Ele continuará até o momento que o fazer jornalístico e as escolas de jornalismo se adaptarem ao paradigma contemporâneo.
*este post não termina aqui