domingo, 20 de setembro de 2009
Caso do blog da Petrobras
Logo de cara eu digo que não, pelo simples fato de que a mídia massiva (rádio, impresso e TV) ainda está com a cabeça no século passado. O conceito de "furo"continua em voga. Muito desses meios acreditam que esperar por edições especiais de domingo para noticiar aquela bomba da semana é a melhor estratégia de comunicação. Isso não tem mais lógica por conta da instantaneidade da Internet -- entre outros fatores remodelados para a atual realidade como simultaneidade; periodicidade; novidade, revelação pública.
A razão do conflito entre a Petrobras e a imprensa foi a quebra dessa temporalidade, por parte da estatal. A fim de 'limpar' a imagem postava em seu blog Fatos e Dados perguntas e respostas que trocava com grandes conglomerados midiáticos como A Folha de São Paulo e O Globo antes da circulação destes.
Esse debate não terminou nas três semanas que durou a polêmica. Ele continuará até o momento que o fazer jornalístico e as escolas de jornalismo se adaptarem ao paradigma contemporâneo.
*este post não termina aqui
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Isto é a vida real?
Um dos vídeos mais acessados no momento é do garoto David 'ligeiramente' dopado após uma consulta ao dentista. Logo menos se tornou um sucesso na web. Não sei se David pai fez o curso de viral acima citado, mas, bem esperto, uniu o útil ao agradável: criou perfis do pequeno em redes sociais como Twitter , fez um blog, sendo que todos eles com o propósito de levar à loja virtual David after dentist, a qual vende camisas (por 18 bucks) com as célebres frases do garotinho faladas ainda sob efeito anestésico.
Ir ao dentista nunca foi tão lucrativo.
Eis o vídeo:
A propósito, vale a pena ver os vídeos relacionados. Tem até o Darth (Chad?) Vader parodiando David after dentist. Fica a dica.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
As formigas têm megafones na web 2.0
Com a consolidação da Internet, a indústria fonográfica se deparou com novos paradigmas a cerca do business na era da informação. Novas regras emergem a cada instante, derrubando o marketing convencional de outrora.
O poder da indústria se deslocou das mãos dos executivos para dos fãs. Já é possível conhecer uma banda de garagem fora dos eixos das grandes capitais com um clique no mouse. O limite do underground ultrapassou o subterrâneo, ganhou forças na web para se globalizar. Por conta disso, as empresas no ramo tiveram que adequar os planos de marketing para o ambiente hipermidiático.
A era da recomendação fez com o fã se tornasse o novo formador de preferência cujas opiniões são respeitadas. É ele que determina o que e quem deve estar na mídia. Alguns são meros fãs, outros participam ativamente de grupos de discussão, fã clubes, comunidades em redes sociais, e ainda outros são apenas rebanhos monitorados por softwares. Esses softwares acompanham a filtragem de hits para nichos, sendo este o efeito principal da Cauda Longa.
Alguns desses líderes de opinião são profissionais da área, outros, são pessoas comuns -- blogueiros como eu e você -- mas que tem um blog cujo conteúdo está relacionado a algo que ele acompanha.
Os fluxos de dados podem desencadear uma maneira poderosa de comercializar música - a propaganda boca a boca ampliada pelo efeito feedback das recomendações adaptativas. Os fãs online são a base para o sucesso da Cauda Longa, pois são eles os principais agentes da indústria.
O rádio analógico não é mais o melhor veículo para lançar novos artistas, a princípio não é o melhor se ele for o único recurso. Além dele há diversas opções mercadológicas na web, uma delas seria a disponibilização de algumas faixas de música em sites como a rede social Last.fm. Observa-se com freqüência o funcionamento da Cauda Longa nesse tipo de recurso com sucesso.
Em tempos remotos, as gravadoras existiam basicamente para descobrir talentos, financiá-los, distribuir suas músicas e, consequentemente, bancar o marketing para fazer o negócio lucrar. No entanto, com a democratização da tecnologia a gravação digital se tornou acessível. Agora o mesmo trabalho que era feito em estúdios pode ser realizado em computadores pessoais.
A Cauda Longa, em síntese, é o conjunto de recomendações que se deslocam pela faixa dinâmica, sendo que todos esses “passos” ao longo do caminho fizeram sentido, pelo menos para a maioria. Caso contrário corre o risco de ter ruído, logo o prejuízo nas vendas será perceptível.
Fonte: Capítulo 7 do livro "A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho", Chris Anderson
segunda-feira, 2 de março de 2009
Buraco negro
Pena que o tempo fez com que desaparecesse da minha caixola a url do blog, mas para quem tem a memória boa e lembra de sites que visitava nos primeiros anos de Internet em Terra Brasilis, pode acessar o Wayback Machine, site o qual resgata do fundo do baú páginas iniciais. No entanto, o conteúdo (arquivo) dos sites não se encontra mais nos próprios, perdeu-se no labirinto da world wide web.
A quantidade de sites é cada vez maior. A web cresce em progressão geométrica, impossibilitando seu devido armazenamento na memória digital crescer paralelamente. Nem Malthus entenderia essa lógica.
Por isso -- deu na Reuters Brasil -- que usar a web para preservar essas memórias torna mais e mais provável que as gerações futuras vejam os primeiros anos da Internet como décadas perdidas.

I'm afraid and you?
Alimentando o pássaro
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Share photos on twitter #2
Não é que vicia esse negócio?
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Fica a dica
PC Guimarães