Desculpe minha ausência. Não vou me justificar, pois não há justificativa. Eu sei que eu posso destinar 30 minutos de alguns dias na semana para o blog. Escrever aqui é prazeroso, e não um tormento. So, let's pretend...
Hoje vou falar de livro. Tema polêmico assim como outras mídias criadas no século passado e ainda com 'mentalidade' de século passado. E mídia lá tem mentalidade? Explico-me: as mídias de outrora ainda não se adaptaram a realidade 2.0. Simples explicação, difícil é se adequar a ela.
Pensei em vários temas para encaixar nesse post. Falar da cauda longa, do novo livro free ("FREE") do Chris Anderson, na briga de gigantes da internet a favor do fim da biblioteca Google Books. Enfim, vou soltando o verbo sem me preocupar, quem não entender email-me.
Não é profecia, mas sim uma tendência do livro impresso se tornar um evento midiático como MP3, isto é, de virar um arquivo para ser baixado gratuitamente faixa por faixa, nesse caso, página por página. Com isso o consumidor terá a liberdade de comprar a materialidade física via impressão sob demanda, a qual acredito ser a saída para o mercado editorial.
Podem perceber que está cada vez mais escasso livro em abundância nas livrarias. Nesse contexto as "Amazons" da vida ganham espaço.
A democratização da informação veio para somar com as empresas, e não o contrário como geralmente é pensado -- vide a
Open Book Alliance, coalizão liderada pela organização sem fins lucrativos Internet Archive, além dos peso pesados Microsoft, Yahoo e Amazon.
A informação está sob nossos olhos e cliques de mouse free e full time. Achar que a cultura do free é via de mão única é bullshitagem. Aguardo ansiosamente o desenrolar dessa disputa.