sábado, 9 de maio de 2009

Viral de chocolate estragado

Esse case é velho. O viral do chocolate BIS a seguir mostra que forçar a barra na publicidade pode acabar mal. Em síntese, o vídeo é uma matéria para uma emissora de TV sobre uma moça que criou um vestido (ou seria saia?) em formato de porta a fim de comer na encolha os chocolatinhos da Lacta:



Resultado: internautas esculhambando a marca nas redes sociais. Nada digo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Profissão: twitteiro

Twittar se tornou uma oportunidade de trabalho temporário nos Estados Unidos. A empresa Pizza Hut anunciou recentemente a vaga de estagiário em twitter para atender a demanda publicitária, relacionar-se com clientes e empresas, monitorar o que falam da marca, entre outras funções. Seria uma espécie de jornalista de mídias sociais (oi? quer me contratar?), cuja função todos já sabem: postar o que está acontecendo em até 140 caracteres. Mais do mesmo. O curioso foi o fato dela fazer parte da indústria alimentícia, e segundo por contratar um profissional para utilizar o Twitter como único recurso de gerenciamento de brand. Fico imaginando qual tipo de tweet vão fazer... 'mais de 300 mil pizzas foram vendidas nos EUA hoje', ou coisa do tipo. Assim como custo a acreditar que empreendimentos menores, como uma padaria na Inglaterra, já utilizam de novos gadgets, como o novo aparelhinho batizado de BakerTweet, o qual permite que padeiros avisem a que horas sairá o pãozinho fresco. Entre e confira o que eu estou falando.



Leia mais sobre a nota no nytimes.com.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Isto é a vida real?

Vídeos no Youtube ou em outro broadcast fazem parte da realidade da cultura digital. Novas tecnologias como celulares com vastos recursos de mediação merecem estudos críticos de efeito/causa na sociedade. Pensando nisso, a Northwestern University -- localizada na região de Chicago, Estados Unidos -- criou um curso voltado para estratégias de marketing viral. Uma das técnicas ensinadas para os alunos é o chamado astroturfing, que no Brasil se assemelha ao marketing de guerrilha. Leia mais aqui.

Um dos vídeos mais acessados no momento é do garoto David 'ligeiramente' dopado após uma consulta ao dentista. Logo menos se tornou um sucesso na web. Não sei se David pai fez o curso de viral acima citado, mas, bem esperto, uniu o útil ao agradável: criou perfis do pequeno em redes sociais como Twitter , fez um blog, sendo que todos eles com o propósito de levar à loja virtual David after dentist, a qual vende camisas (por 18 bucks) com as célebres frases do garotinho faladas ainda sob efeito anestésico.

Ir ao dentista nunca foi tão lucrativo.

Eis o vídeo:



A propósito, vale a pena ver os vídeos relacionados. Tem até o Darth (Chad?) Vader parodiando David after dentist. Fica a dica.

domingo, 19 de abril de 2009

API's Visual Journalism Workshop 4/3/09

Workshop online da possível saída do Jornalismo na web. Muito interessante:

sábado, 18 de abril de 2009

Seja mais um burro

Campanha para conscientização acerca do aquecimento global:

quinta-feira, 16 de abril de 2009

As formigas têm megafones na web 2.0

Com a consolidação da Internet, a indústria fonográfica se deparou com novos paradigmas a cerca do business na era da informação. Novas regras emergem a cada instante, derrubando o marketing convencional de outrora.

O poder da indústria se deslocou das mãos dos executivos para dos fãs. Já é possível conhecer uma banda de garagem fora dos eixos das grandes capitais com um clique no mouse. O limite do underground ultrapassou o subterrâneo, ganhou forças na web para se globalizar. Por conta disso, as empresas no ramo tiveram que adequar os planos de marketing para o ambiente hipermidiático.

A era da recomendação fez com o fã se tornasse o novo formador de preferência cujas opiniões são respeitadas. É ele que determina o que e quem deve estar na mídia. Alguns são meros fãs, outros participam ativamente de grupos de discussão, fã clubes, comunidades em redes sociais, e ainda outros são apenas rebanhos monitorados por softwares. Esses softwares acompanham a filtragem de hits para nichos, sendo este o efeito principal da Cauda Longa.

Alguns desses líderes de opinião são profissionais da área, outros, são pessoas comuns -- blogueiros como eu e você -- mas que tem um blog cujo conteúdo está relacionado a algo que ele acompanha.

Os fluxos de dados podem desencadear uma maneira poderosa de comercializar música - a propaganda boca a boca ampliada pelo efeito feedback das recomendações adaptativas. Os fãs online são a base para o sucesso da Cauda Longa, pois são eles os principais agentes da indústria.

O rádio analógico não é mais o melhor veículo para lançar novos artistas, a princípio não é o melhor se ele for o único recurso. Além dele há diversas opções mercadológicas na web, uma delas seria a disponibilização de algumas faixas de música em sites como a rede social Last.fm. Observa-se com freqüência o funcionamento da Cauda Longa nesse tipo de recurso com sucesso.

Em tempos remotos, as gravadoras existiam basicamente para descobrir talentos, financiá-los, distribuir suas músicas e, consequentemente, bancar o marketing para fazer o negócio lucrar. No entanto, com a democratização da tecnologia a gravação digital se tornou acessível. Agora o mesmo trabalho que era feito em estúdios pode ser realizado em computadores pessoais.

A Cauda Longa, em síntese, é o conjunto de recomendações que se deslocam pela faixa dinâmica, sendo que todos esses “passos” ao longo do caminho fizeram sentido, pelo menos para a maioria. Caso contrário corre o risco de ter ruído, logo o prejuízo nas vendas será perceptível.

Fonte: Capítulo 7 do livro "A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho", Chris Anderson

terça-feira, 7 de abril de 2009

Parabéns, jornalista!

Antes de mais nada, deixo aqui um ciber-abraço àqueles que dedicaram anos para se tornar um dos profissionais mais importantes para a democracia de uma nação: você, jornalista.

A FENAJ publicou um texto emocionante para celebrar e, além disso, conscientizar do que anda em pauta a respeito do diploma:

"
Murillo Nascimento é estudante de Jornalismo da PUC-Campinas. No último dia 1º, depois de encarar de ônibus, junto com outros colegas, os 921 km entre a sua cidade e Brasília, passou toda a tarde em manifestação ao lado do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), reivindicando a manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Julgamento adiado (...)". Na íntegra aqui.

Outra coisa
seria o estudo que mapeia os 333 domínios e as 111 pessoas de maior influência na web, transferidas, de acordo com o ranking, para o mapa do metrô de Tóquio.Veja aqui.

Por fim, cogita-se a ideia do Rio de Janeiro ambientar a nova versão do jogo de guerra "Call of Duty", o qual será lançado no dia 10 de novembro. Mais aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O dia em que o Twitter parou



E foi assim que o Twitter anunciou seu break de uma hora para manutenção. Vamos esperar. Se bem que hoje me parece que teve algo conspiratório na web. Nada funcionou direito. Ora twitter, ora gmail e congêneres. Esperar virou dádiva para poucos na contemporaneidade. Nem com as minhas aulas sagradas de yoga tive paciência para aguentar esses bugs de hoje. Por isso, despeço-me. Um beijo, tweet-me.


UPDATE: a pausa durou cerca de 10 minutos, e não uma hora como anunciado ;(

Flutter: o nanoblogging

Se não bastasse o boom do microblogging Twitter, com seus longos tweets de 140 caracteres, a mais nova rede social Flutter vem com a proposta de nano-blogging, onde permite ao usuário postar em até 26 caracteres -- número de letras que compõe o alfabeto Inglês.

A ideia de 'bater as asas' mais rápido que os tweets do Twitter surgiu do fato de que as pessoas não teriam tanto tempo para os 140 caracteres, por isso seria interessante algo mais reduzido.

Outro diferencial é a possibilidade de update por outras mídias sociais, como o Facebook. O Flutter automaticamente reduziria o post ao limite padrão, abreviando tudo o que for direito.

No vídeo abaixo, os supostos fundador e CEO da trend entregam que o Flutter não passa de uma piada geek ("Its kind of a joke").



um “mockumentary” criado pela Slate Magazine

domingo, 5 de abril de 2009

O que a web arruinou para sempre

Numa pegada nostálgica, o blog OMG Lists selecionou nove coisas que eram bacanas antes da Internet se consolidar como meio de comunicação de massa em banda larga. Aqui vai a lista:

9. Rick Astley

O maior hit do cantor Rick Astley, Never Gonna Give You Up, "era idiota o suficiente para rirmos dele, mas ainda assim grudento o bastante para cantarmos bêbados no karaokê", diz o site. Tudo mudou quando alguém resolveu publicar no YouTube um vídeo que parodiava a música. O irritante clipe Rick Roll virou um fenômeno na web e, para o pessoal do OMGLists, acabou com a graça de ouvir a declaração de amor de Astley.



8. Assistir a TV com outras pessoas

Houve um tempo em que assistir a um determinado programa na televisão podia ser um evento. O site lembra que podia ser chato o assédio de seus amigos sem-TV-a-cabo, mas acabava sendo divertido. Hoje, com a velocidade da banda larga, os torrents e tantos dispositivos móveis em que se pode assistir a TV, você não precisa mais nem de um sofá - muito menos de companhia.

7. Gatos

Gatos tinham uma rotina pacata de comer, dormir e ignorar as pessoas - até começarem a estrelar fotos com legendas engraçadas que logo viraram mania na web, em sites como o icanhascheezburger.com. Agora os donos de gatos se tornaram paparazzi sempre prontos para registrar qualquer movimento mais esquisito dos felinos.

6. Pôsteres motivacionais

Antigamente, você ia ao dentista e podia ficar olhando para pôsteres motivacionais que ajudavam a amenizar seu sofrimento. O problema, para o OMGLists, foi a proliferação de "pôsteres desmotivacionais" na internet - com frases como "Esperança - ela pode não ser garantia a essa altura". Agora, insistir no antiquado pôster motivacional faz você parecer ridículo.

5. Listas

Listas já foram algo restrito a compras de supermercado, capas de revistas e ao programa do David Letterman. Então veio a internet e listas de todos os tipos começaram a pipocar. Agora o OMGLists, que é um blog especializado em listas, reclama que ficou difícil pensar em algo que ainda não tenha sido feito.

4. Pornografia

Se você já passou de uma certa idade, provavelmente descobriu a pornografia debaixo da cama do seu pai ou na casa de um amigo. Não era emocionante? Mas com a web a pornografia acabou se tornando algo extremamente solitário, e você ainda corre o risco de se deparar com terríveis vídeos amadores.

3. Tom Cruise

Antes do YouTube, Tom Cruise era o astro de filmes como Top Gun e Jerry McGuire. Mas seu comportamento estranho em um programa da apresentadora Oprah Winfrey se espalhou pela internet e acabou com sua imagem de galã.



2. Jornalismo

"O que aconteceria se Clark Kent e Lois Lane trabalhassem para um blog? Eles estariam em seus sofás, usando apenas roupas de baixo e copiando e colando artigos", sugere o site, lembrando de um tempo glamouroso de jornalismo investigativo. Hoje, jornalistas estão dando lugar a blogueiros e fotógrafos podem ser substituídos por qualquer câmera digital e um Photoshop, lamenta o site.

1. Privacidade

Redes sociais arruinaram nossa privacidade. Hoje você não pode mentir sobre onde vai, com quem vai ou o que está fazendo - sempre há alguém com uma câmera e um perfil no Facebook. Seus colegas de trabalho adicionam você como amigo e impedem que você conte para seus amigos sobre o porre de sábado à noite ou alguma experiência ilegal. "Mesmo para adultos responsáveis, as linhas que separam socializar, perseguir ou invadir a privacidade de alguém são muito tênues", conclui o site.

Fonte: OMG Lists

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Serviço Google de dominação

Daí que o conglomerado Google está negociando a compra do Twitter. Agora me respondam: alguém tinha dúvida de que isso poderia acontecer?

Leia mais {aqui}

sexta-feira, 27 de março de 2009

'Hoje é sexta-feiraaa...'

Já dizia a sábia música sertaneja: hoje é sexta-feira, dia da cerveja, e se possível da Heineken, ou depois de algumas como eu gosto de falar, da Shineineken. Quase enfartei quando eu vi isso, uma ação marketeira ímpar que a Heineken fez ao presentear alguns blogueiros e formadores de opinião com o barrilzinho de cinco litros, o qual de quebra vem dentro de um globo (aqueles de boate).

A intenção é promover a Rádio Heineken, dentro do conceito de fazer a festa em casa em cima da embalagem KEG, como o barril é chamado. A criação é da Fischer América.

Bateu uma invejinha momentânea, mas já passou. Eis o mimo:

quinta-feira, 26 de março de 2009

NYC em slowmotion

Vídeo feito com uma steadycam e patins pelas ruas de NY:


New York 2008 from Vicente Sahuc on Vimeo.

Daí que eu tenho que me inspirar em alguma coisa para o vídeo que eu vou ter que fazer. Slowmotion é uma boa. Stopmotion melhor ainda. O único problema é como fazê-los. Alguém?

quarta-feira, 25 de março de 2009

Twitter busine$$

Joguei Magpie & Friends no Google imagens e eis que me aparece logo de início:



Daí que a empresa alemã começou a pagar os usuários para receberem os seus anúncios em seus tweets (mensagens enviadas pelo twitter). A empresa utiliza um sistema de leilão em que os potenciais anunciantes dão lances em palavras-chave às quais desejam associar os seus anúncios.

Fonte: TI inside

segunda-feira, 23 de março de 2009

Twittercídio

Como pesa a consciência quando não posto aqui...errr. Hoje na aula de convergências tecnológicas -- só para constar, curso Estudos de Mídia na federal fluminense (UFF) -- notei que o twitter é realidade para poucos, digo mais, é uma rede social para um grupo bem seleto. Não posso acreditar que já há uma espécie de boicote a não-democratização do mesmo, cuja denominação seria twittercídio. Acho tal atitude um tanto pretenciosa, mas já se tornou uma realidade quanto o orkuticídio.

sábado, 21 de março de 2009

segunda-feira, 16 de março de 2009

O estado da mídia

A migração da audiência para a internet está acelerando. {leia mais}

FONTE: Blue Bus

Twittervision 3D

O que ser isso? Mistura de Google Earth com Twitter? Sei lá, não digo que eu esteja com medo, é mais apreensão com o excesso de interatividade e receio da próxima invenção hipermidiática. Alguém tem alguma previsão no estilo Mãe Dináh?

CTRL+C, CTRL+V da rede:

TwitterVision (http://twittervision.com) possui visualizações geográficas. É uma demonstração gráfica que mostra o mundo em tempo real e atualizada sempre com os lugares e as frases que os usuários do twitter escreveram; possui visualização em 3D e as mensagens mostradas são as que eles recentemente postaram no Twitter.

Redes que seguem a mesma linha:

Twittermap

Twittersearh

Momento futilidade #2

Eu sei que este post não acrescentará em nada, caros leitores, mas é só um momento fútil que aflorou por instantes. E coincide com a chegada do Saint Patrick's Day (17 de março). E também com meu aniversário (nesta quarta-feira faço dois patinhos na lagoa). No creo (aceito de presente):

quarta-feira, 11 de março de 2009

O que eu quero ser quando crescer

Daí que me perguntaram nesta segunda-feira qual foco eu queria seguir no vasto campo da comunicação. Eis a resposta: ....

EU: Ah, eu me interesso por redes sociais, mídias digitais, tecnologia, coisas atuais, marketing digital.

PESSOA: Mas você não tem um foco?

EU: ...

Pois bem, o grande problema é que o meu foco não é singular, único, mas múltiplo, diverso, misturado. E é por isso mesmo porque me apaixonei, porque ainda não se tem uma rotulação fixa. Muito se deve ao fato de que essa área é nova, não deve ter nem 5 anos -- idade do meu sobrinho João Pedro. Fico imaginando qual será o rótulo da geração dele... isso é assunto para outro post --. Por exemplo: ainda não se tem uma tese de doutorado sobre celular no Brasil. Muito se deve ao fato de que ainda não há conteúdo fundamentado para análise, e sim divagações, pitacos.

Então, de agora em diante ao me perguntarem o que eu quero ser quando crescer, assinarei no campo profissão do questionário: especialista em mídia social.

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