

nice, ham?
por um ciberespaço menos ludibrioso
Henry Jenkins on Transmedia - November 2009 from niko on Vimeo.
"Estamos pesquisando quem usa o Twitter e para quê", disse Stone durante o Reuters Global Technology Summit em Nova York, via videoconferência de San Francisco."Há usos comerciais que estão fazendo muito sentido?", questionou.
O Twitter tem tido um crescimento explosivo nos últimos meses. Acessos à rede social saltaram 83% em abril em relação ao mês anterior, alcançando os 17 milhões, segundo dados da comScore.
A empresa agora vem procurando novas formas de ganhar dinheiro com sua popularidade. Stone afirmou que a "fase um" desse esforço foi com a coleta de informações de como as pessoas usam o serviço.
A segunda fase verá o lançamento de ferramentas e serviços além dos microblogs gratuitos, concentrado em empresas que queiram usar o Twitter para mandar mensagens para clientes.
Serão "coisas simples" como análises básicas, disse Stone. Ele reiterou o comprometimento da empresa em manter o serviço gratuito para todos, mas acrescentou: "Se há um jeito de irmos adiante e além, e que elas (as empresas) possam melhorar, no final das contas, oferecendo serviços que nós podemos oferecer por um preço, (nós) o faremos."
Fonte: Reuters
Com a consolidação da Internet, a indústria fonográfica se deparou com novos paradigmas a cerca do business na era da informação. Novas regras emergem a cada instante, derrubando o marketing convencional de outrora.
O poder da indústria se deslocou das mãos dos executivos para dos fãs. Já é possível conhecer uma banda de garagem fora dos eixos das grandes capitais com um clique no mouse. O limite do underground ultrapassou o subterrâneo, ganhou forças na web para se globalizar. Por conta disso, as empresas no ramo tiveram que adequar os planos de marketing para o ambiente hipermidiático.
A era da recomendação fez com o fã se tornasse o novo formador de preferência cujas opiniões são respeitadas. É ele que determina o que e quem deve estar na mídia. Alguns são meros fãs, outros participam ativamente de grupos de discussão, fã clubes, comunidades em redes sociais, e ainda outros são apenas rebanhos monitorados por softwares. Esses softwares acompanham a filtragem de hits para nichos, sendo este o efeito principal da Cauda Longa.
Alguns desses líderes de opinião são profissionais da área, outros, são pessoas comuns -- blogueiros como eu e você -- mas que tem um blog cujo conteúdo está relacionado a algo que ele acompanha.
Os fluxos de dados podem desencadear uma maneira poderosa de comercializar música - a propaganda boca a boca ampliada pelo efeito feedback das recomendações adaptativas. Os fãs online são a base para o sucesso da Cauda Longa, pois são eles os principais agentes da indústria.
O rádio analógico não é mais o melhor veículo para lançar novos artistas, a princípio não é o melhor se ele for o único recurso. Além dele há diversas opções mercadológicas na web, uma delas seria a disponibilização de algumas faixas de música em sites como a rede social Last.fm. Observa-se com freqüência o funcionamento da Cauda Longa nesse tipo de recurso com sucesso.
Em tempos remotos, as gravadoras existiam basicamente para descobrir talentos, financiá-los, distribuir suas músicas e, consequentemente, bancar o marketing para fazer o negócio lucrar. No entanto, com a democratização da tecnologia a gravação digital se tornou acessível. Agora o mesmo trabalho que era feito em estúdios pode ser realizado em computadores pessoais.
A Cauda Longa, em síntese, é o conjunto de recomendações que se deslocam pela faixa dinâmica, sendo que todos esses “passos” ao longo do caminho fizeram sentido, pelo menos para a maioria. Caso contrário corre o risco de ter ruído, logo o prejuízo nas vendas será perceptível.
Fonte: Capítulo 7 do livro "A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho", Chris Anderson